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What to expect…

A Barbara segue sua vidinha intra-uterina super bem, ao que parece. No dia 1o de Agosto, dia da ultra morfologica, ela pesava 470gr e, jah cheia de graça, colada à placenta, se escondia sob o meu umbigo. A gineco achou menos graça que a gente jah que nao pôde ver grandes coisas.

De manha, quando o Felipe vem nos acordar no melhor do sono dizer bom dia, ela sempre dah uma boa mexida – como se estivesse se espreguiçando – e mais umas mexidas quando ele senta e fala alto com sua vozinha aguda “oiiê, Ba-bala!”. Tem dias que ele nega a existência da irmã e em outros ele pede pra ouvir o coração dela (e o dele, o do pai, o meu,  o do Tutu e do Caquinho*, etc). Uma vez perguntei se ele deixaria a Barbara brincar com os carrinhos dele e ele disse que nao, juntou tudo e colocou no cesto, como medida de segurança. Entendi o recado. Eu deixo a coisa rolar livremente, nao fico falando muito no assunto, deixo ele se manifestar na maior parte do tempo.

Fico pensando assim como é, na pratica, nao deixar um de lado pra cuidar do outro e confesso que me dah um aperto no peito de imaginar que o Felipe pode se sentir menos amado com a chegada da irma ou que esse medo nos impeça de dar a atenção necessaria pra ela.

O ser humano eh um bicho muito estranho mesmo. O melhor é fazer como as crianças, curtir cada momento, seguindo o coração.

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Fica a dica!

E entao que quando começamos esse processo louco e incerto que é fazer com que as fraldas sejam coisas do passado, eu nunca (NUNCA!) parei pra pensar em como seria depois. Soh queria que ele nao usasse mais fralda, soh queria acabar com aquele sofrimento de trocar uma fralda às 7h da manha, lotada de você-sabe-o-quê, com enjôo e tontura no começo da gravidez (sim, porque aquela historia do papai que leva o café da manha na cama pra evitar esse desconforto é coisa rara – se o seu é assim, nao conte pra ninguém e conserve-o em temperatura amena). Enfim, estavamos todos os três prontissimos pra dar o grande salto. Ele jah fazia um xixi aqui e ali no penico e em casa soh ficava de cueca.

Enfim, duas semanas foram necessarias pra fechar a conta do xixi e uma semana a mais pro numero dois – um post à parte.

Em maio, naquela viagenzinha de final-de-semana que fizemos, passamos meia-hora insistindo pra que ele fizesse xixi no pneu do carro do papai. Ele fez. Um xixi tao grande que parecia que era de um cara que tinha tomado 3 litros de chopp.

E aih no findi passado fomos na Ikea. Um dia inteiro de vai e vem, com um calor da gota, tomando agua sem parar. Na hora do xixi usei um argumento que achava que seria infalível, do tipo “vamos lah, você TEM que fazer xixi em pé, senão vai entrar um monte de bichinho no seu piu-piu” mas o que funcionou mesmo foi “vamos lah, você TEM que fazer xixi em pé e rápido senão seu sorvete que estah com o papai vai derreter!”. Mas foi tao rápido q foi pra todo lado eu quase nao tive tempo de mirar na privada.

E eis que dez minutos mais tarde… “Mamain, cocôôô! Cocôôôôôô!”. Aih eu deixo com vocês essa imagem, essa dica maravilhosa – nao me agradeçam, eu faço isso de todo o meu coraçao.

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E à Ikea um muito obrigada pela qualidade do babador!

Mônaco com crianças – o que nao fazer!

Ontem foi meu primeiro dia oficial de férias e eu pensei em escrever um post por dia sobre o que a gente faz por aqui. Fomos à praia cedo – lah pras 8h30 – e às 11h estávamos de volta. Ponto lotado = ônibus lotado – pior que hora do rush. Eu gravida, com aquela barriga, com o Felipe, bolsa de praia, barraca e macarrao (faltou soh o isopor, mas como nao bebo cerveja no momento, nao vi necessidade.. rsrsrs) e vejam bem, assim que eu entrei, dei sono em todo mundo. 80% dos passageiros fecharam os olhos e os outros 20 arriscaram continuar como estavam. Como era um ponto soh, fiquei na boa. No bairro de casa, lotado, um sol pra cada um, e aquele povo lerdo, no meio do caminho. Aquela coisa meio agua-viva, que você nunca sabe pra que lado vai. Passamos o resto do dia trancados em casa e saimos depois do jantar pra dar uma voltinha de 1h na caída da noite.

Hoje fomos à praia e na volta foi a mesma coisa. Normal. Almoçamos, dormimos e, quando o Felipe acordou, rumamos pro Museu Oceanografico pra participar do “aquário táctil”, onde por 5 eurecas as crianças têm uma aulinha sobre a vida marinha e podem tocar em estrelas do mar e cia. Somos “socios” do museu mas tivemos que ir pra fila pra comprar o tiquete pro aquario. Nem olhei pra ninguém, uma fila gigantesca e eu jah fui pro caixa perguntar se tinha fila pra pessoas prioritarias. A moça do caixa me disse que eu poderia pedir e jah foi emendando que jah nao tinha mais tiquete disponivel pro aquario tactil, estava lotado – sao cinco sessoes todas as tardes, das 13 à 17h e a gente foi pra penultima. Ok, simbora gerenciar a crise de “mas eu quero” do Felipe, totalmente compreensível. Entramos no museu pra ver se o Felipe se contentava com o “so ver os peixes sem toca-los” e, gente, um formigueiro. Quis tirar uma foto mas nao pude nem botar a mao na bolsa pra pegar o telefone de tao apertado que estava. Saimos de lah correndo e eu contornei a crise do Felipe com um vamos-passear-de-ônibus-yaaaay! – a melhor coisa, vendo a moda, como dizia minha avoh, no ar condicionado e sentados, jah que pegaríamos o ônibus no ponto final. Foi aih que passando pelo cinema tive a grande idéia.

Com alguns minutos de atraso entramos, depois de comprar um bom balde de pipoca e pegar os óculos 3D pra ver Os Smurfs. Quando entramos na sala estava lah o Gargamel, com aquela cara feia na tela inteira.

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Pra resumir, ficamos uns sete minutos na sala, com o Felipe sentado no braço da cadeira e agarrado no meu pescoço, morrendo de medo mas beliscando a pipoca de vez em quando. Quando o coloquei no chão pra juntar bolsa, camera, óculos 3D (que eu nao consegui nem colocar), etc, ele viu uma cena meio perturbadora e… começou a chorar, gritar e saiu andando pelo corredor do cinema desesperado! Rsrsrsrs! Eu catei tudo e soh conferi que nao tinha esquecido nada jah no ponto do ônibus. Voilà nossa primeira sessão de cinema.

Passamos no mercado pra comprar umas guloseimas e fomos pra casa correndo pra fugir desse mundareu de gente.

Entao, sobre o que fazer em Monaco com crianças, pra começar, no verao, nao venha. E tanta gente nessa terrinha pequenina que às vezes me pergunto como pode.

Haja…

Depois de passar o dia na farra, no caminho do estacionamento pra casa.

– Naaaao, eu nao quero ir pra caaasa…
– sim, a gente vai tomar um banho bom e…
– Naaaaaao, eu nao quero tomar baaaaanho…
– ver o desenho do Batman!! (Rah!)
– Naaaaao, eu nao quero ver o desenho do Batmo…
– Mamae vai te fazer massagem nos pés pra você relaxar, tô achando que você tah meio cansado…
– Naaaaaao, nao quero massaaaaaaaagem…
– E a mam…
– Naaaaaao, o Pê nao tah cansaaaaado… O Pê nao quer ir pra caaaaasa…
– Vou fazer um arroz com abo-brriiinha, ce-noooura… Hm, delicia!
– Naaaaaao, nao quero co-meeeeeeeeer…
– …
– O Pê nao quer ir pra caaaaasa…
– …
– Quero coooooo-lo…
– Nao, você nao estah sendo gentil, nao vou te pegar no colo.
– O Pê é gen-tiiiiiiiil!
– Nao, respondendo assim nao é gentil…
– Eu nao quero ir pra caaaaasa..
– …
– Eu nao quero comeeeeeer…
– …
– Eu nao quero dormiiiiiiiir…
– …

O pai intervém:

– De qualquer maneira ele nao quer nada, tudo vai ser nao.
– Vamos testar… Felipe você quer encher o saco?
– Queeeeee-ro…

Enfim, uma resposta positiva!

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Grande Prêmio de Formula 1 – A Fuga!

“Mamae, tem muita gente, vamos pra casa.”

Foi a partir dessa frase, na quarta-feira, que eu comecei a esquematizar o plano maquiavélico: enquanto a massa envadiria a cidade, nos estariamos a 200km de distância daqui, na paz do Senhor.

Quem vem pra essas bandas precisa conhecer a regiao do Var, departamento colado ao Alpes Maritimes (de Menton à Cannes, mais ou menos), e as praias de St. Raphäel a Bandol e redondezas. Meses de julho e agosto sao a evitar. Alias, a evitar em qualquer lugar porque a muvuca é garantida.

Enfim, saimos de casa às 8h no sabado, e o trânsito jah estava caotico. Me deu uma felicidade ao ver aquilo e saber que em pouco tempo estariamos longe. Aquele prazer meio esquisito onde dah vontade de levantar o dedo do meio pra todo mundo, gargalhando pela janela do carro. Rsrsrsrs!

Chegamos em Hyères lah pras 9h40, pra um encontrozinho com uma amiga virtual e seu filho, que tem a idade do Felipe. Foi rapido e rasteiro mas bem legal, os meninos brincaram juntos no parquinho e eu tive o prazer de ver o Felipe super social em um lugar que nao conhecia, brincando com as crianças que passavam por ele, apostando pseudo-corridas de moto e fazendo graça. Varias mamaes disseram que ele arrasa na motoca, mas isso eu jah sabia! Depois fomos comer no McDo e o filho da minha amiga se mandou pros brinquedos – aquela coisa toda fechada com plexiglass, cheia de tuneis e escorregas que, soh de olhar eu ouço minha mae dizendo, como quando éramos pequenos “Deus me livre, haja microbios e viva as doenças virais!”. Nunca fomos nesse tipo de brinquedo fechado e Felipe também nao. Sem contar que no McDo as mesas onde a gente come jah sao “limpas” porcamente, imaginem esses brinquedos…

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Passamos a tarde no hotel (bem chinfrim mas era soh um lugar pra cair dura à noite depois de um dia cansativo) papeando, tirando uma soneca, comendo e à noite fomos dar uma volta na praia. Uma delicia, mesmo se o vento nao nos deixou em paz. Felipe, o gato de apartamento, ficou com medo/nojo da areia mas depois acabou se acostumando e brincou um tempao. Jantamos e às 22h30 estavamos off.

No domingo acordamos cedo (contra a nossa vontade mas nem vou entrar nos detalhes) e fomos passear na vila de Bormes les Mimosas. Uma fofura! Compramos um sabao liquido de azeite delicioso e estreamos assim que chegamos em casa! Almoçamos e fizemos, pela beira-mar, do Le Lavandou até St. Raphäel. Duas horinhas deliciosas, Felipe dormindo e a gente curtindo a paisagem. Em St. Raph paramos pra um sorvetinho, Felipe brincou mais um pouco de motoca, e pegamos a estrada pra casa, onde chegamos e quase nao havia mais vestigio da F1!

Maravilha!!

My own Garfield

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E aih que eu fiz The feijoada hoje, com o amor e carinho habituais. Quando servi o prato do aprendiz de pedreiro, que jah veio gritando o também habitual “mumêêêêê!”, o mesmo olhou pra comida, me olhou, olhou pro pai e me olhou de novo soltando um decepcionado “ia-iânha”.

Lasanha, minha gente! Esse menino agora deu pra soh pedir lasanha. Café da manha, almoço e jantar.

Vou começar a fazer como o John, estocando lasanhas no congelador. Parei com esse rapaz.


(Comeu umas colheradas e o feijao todo, grao por grao, com os dedinhos, soh pra me angustiar…)

Um coração aflito

Na porta da creche ontem colocaram um aviso bem grande:

CASO DE PIOLHO

Devo me preocupar?!

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Tudo o que é bom…

Não sei dizer quantas vezes esqueci o dia do mês ou da semana nessas duas ultimas semanas. Gente, como é bom ter tempo só pra família, curtindo cada minuto, seja fazendo alguma coisa ou simplesmente tirando um soninho de quase três horas depois do almoço, todos juntos no sofá-cama, abençoados pelo ar condicionado que nos ajudou a passar pelo caos das altas temperaturas aqui por essas bandas.

Tá tão bom (mas tao bom!) que dá até pena de voltar pro trabalho. Rsrsrsrs!

Não viajamos por falta de grana mas acho que, no final das contas, foi a melhor coisa que fizemos. Aproveitamos pra colocar o sono do Felipe no lugar (quatro dias depois ele estava zen e dormindo a noite toda e, melhor, sozinho). Fomos à praia e já percebemos que ele não tem pele de gringo. Thank God, porque já me bastava um Michael Jackson em casa.

Cozinhei – e até cansei de cozinhar. Mas assim, cansei mesmo! Agora só no verão de 2013!

Andamos muuuuuito por essa cidade (mãe, mais ainda do que quando você esteve aqui!), tomamos sorvete em todas as sorveterias da vizinhança além dos sorvetes ultra lights de frutas em casa. Preciso dizer que infelizmente ganhei uns quilinhos?

Os dias estao ficando mais curtos e eu jah estou ficando com saudades do verao que ainda nem terminou. Aquela frio na barriga chato de saber que vou passar cinco meses na maior friaca – e eu bem sei que aqui nem faz tanto frio assim mas o que eu gosto mesmo eh de calor! Essa liberdade de movimentos que a gente soh tem no verao. Sem contar de que no inverno tem aquela coisa de ir à padaria, que eh à duas casas daqui, e ter que vestir o rapaz com três camadas de roupa mais o blusao, gorro, luvas, botas. Deus é mais…

Segunda-feira Hervé volta ao trabalho e eu na terça, porque a creche estah fechada na segunda pra organizaçao do novo “ano letivo”. Baterias devidamente recarregadas, vide foto.

Vida de nêgo eh dificil, eh dificil como o quê…

 

Pra ficar fortinho!

No fundo do ringue o menino, zonzo.

Mais à frente o prato, acabado.

Nao sei, soh sei que foi assim. E se pudesse ser assim todos os dias…

Mulher Pavao (fixed)

Se você, assim como eu, começa cuidando do look de cima pra baixo pra evitar, pela falta de tempo, sair com as sombrancelhas cabiludas, manicure sem fazer entre outras coisinhas basicas, vem comigo que vou te contar como eu deixei de ser a Mulher Pavao – aquela boniteza cheia de glamour mas que quando você olha os pés quase morre de susto. Foram meses e meses de estudo no elevador do prédio onde eu trabalho. Essa mania de ficar olhando pro chao depois de dizer bom dia e abaixar a cabeça me mostrou que eu nao estava, ainda que bem perto, na lanterninha do campeonato de pé sem fazer. Eh cada uma que a gente vê, do tipo a unha crescer e o esmalte do mês retrasado acompanhou o crescimento, dando aquele charmoso bicolor às unhas. E daih pra baixo. Pra mim, o pior sao aquelas que fazem das unhas dos pés como fazem as das maoes: deixando crescer. Outro dia vi uma que era a verdadeira Alcione plantando bananeira. Quah murri!

Enfim, o que me salvou do fundo do poço foi essa maquininha do Doutor Scholl (tô fazendo propaganda de graça porque essa maquina mudou minha vida), que eh feita soh de lixas que giram e você vai adaptando ao que quer como “efeito”. As mais grossas pra lixar as unhas compridas e as mais finas pra dar o acabamento. O melhor: nunca mais tive unhas encravadas e pra manter as unhas em ordem sao necessarios somente dez minutos e sem colocar os pés de molho nem nada. Viva a mudérnidade! O negativo eh que as lixas nao sao potentes o suficiente pra lixar o calcanhar, vitima direta desse verao cheio de sandalias e chinelos, e o preço, lah pros 100EUR.